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plantas da caatinga

MULUNGU













IPÊ AMARELO




















IPÊ ROSA






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BIOMA CAATINGA

Bioma Caatinga
A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, isto que dizer que só nós brasileiros temos tal beleza natural. Esse ecossistema abrange os estados do Nordeste: Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão, Ceará, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e o Norte de Minas Gerais. A Caatinga não se faz apenas de plantas, pássaros, répteis, mas de cultura, folclore, dança, musica, cordel, agricultura, pecuária entre outras atividades. Olhar para um ecossistema sem relacionar os atos humanos em tal particularidade não vem a ser correto, pois a evolução se dá por conflitos, sem levar, no entanto, tais recursos a um patamar de destruição sem volta. O homem é um ser racional mais irracional dentre todos os bichos.
Caatinga na língua Tupi-Guarani significa Mata Branca. Sua área total é em torno dos 800.000 km². Seu clima é quente durante o dia e fresco à noite. A temperatura média anual fica na faixa de 24 a 26 graus Celsius. A vegetação é baixa nas terras mais secas enquanto nos locais de umidade maior crescem árvores de médio a grande porte. São poucos os mamíferos encontrados, 120 no total, a SUÇUARANA, o VEADO CATINGUEIRO, etc.; as aves, 695, o CARDEAL, o SABIÁ LARANJEIRA e outros; anfíbios, 17 espécies, SAPO CURURU; 44 répteis, TEIÚ, IGUANA DA CAATINGA; peixes, 185; grande quantidade de invertebrado, esses pouco estudados. As plantas, 1200 a 2000 espécias, onde 30% são endêmicas. Contudo esses dados podem mudar com a ampliação das pesquisas, sendo que a Caatinga é o ecossistema brasileiro que menos se estudou. Setenta por cento de todo o ecossistema sofre ou já sofreu danos da ocupação do homem, existem poucas áreas protegidas por leis. Ao contrário do que muitos pensam, a caatinga é um ecossistema frágil. A erosão do solo vem a ser um dos principais riscos e de difícil recuperação.
Árvores de destaques: UMBUZEIRO, JUAZEIRO, ARATICUM, ANGICO, JATOBÁ, AROEIRA,BRAÚNA, UMBURANA, etc. O rio mais importante é o Rio São Francisco que nasce no oeste de Minas Gerais, na Serra da Canastra, no município de Piumi e corta um bom trecho da caatinga até desaguar na praia do Peba, no estado de Alagoas. A Asa
Branca, a ave, de destaque, Luiz Gonzaga fez dela mito em uma de suas belas canções. Possui uma enorme variedade de cactos. A palma, vinda do México, chegou e deu bem ao clima tornando uma fonte bastante aproveitada pelos sertanejos no manejo de caprinos e bovinos.
A maior ameaça vem do desmatamento para fazer da lenha combustível. É uma pena ver vastas margens de terra antes cobertas pela vegetação da Caatinga agora nua ao sabor de míseras moedas vinda desta prática predatória. O povo esquecido da Caatinga, esquece que sem esse ecossistema, suas vidas passam a correr ainda mais perigo. Cuidar do que ainda nos resta é o mínimo que nós devamos fazer.
A caatinga ocupando cerca de 12% do território nacional.A diversidade de espécies é menor, quando comparado a outros biomas brasileiros como a Mata Atlântica e a Amazônia. Entretanto, estudos recentes revelam um alto número de espécies endêmicas, isto é, espécies que só ocorrem naquela região. A vegetação se caracteriza por arbustos tortuosos, com aspecto seco e esbranquiçado por quase todo ano.

A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos, o que evita que se movimentem em horas mais quentes. Os lagartos são muito comuns na região: 47 espécies deles já foram catalogadas. Entre elas estão o CALANGO VERDE e o CALANGUINHO. Ainda entre os répteis também se destacam as SERPENTES.Até agora foram encontradas 45 espécies de serpentes. A CASCAVEL é uma das cobras mais vistas na caatinga.
Os anfíbios são animais numerosos na caatinga.
Algumas aves são moradoras típicas desse bioma. É o caso do carcará, da asa-branca e da gralha-canção. Neste bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez na natureza em 2000 e considerada extinta pelo Ibama.
Também existem muitos mamíferos. Entre as árvores secas e em terrenos pedregosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras, gambás, preás, macacos-prego, e o veado catingueiro, também ameaçado de extinção como a ararinha azul.
Quando falamos em caatinga sempre vem às nossas cabeças a imagem de um ambiente árido, seco, com árvores quase sem folhas e esbranquiçadas. Bom, realmente é assim que a vegetação da caatinga se apresenta em grande parte do ano. Entretanto, em época de chuvas, a caatinga muda seu aspecto: a paisagem fica verde e aparecem até flores.
A vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas. Isto porque ela é formada por espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade. Neste bioma são comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos estão presentes em muitas espécies vegetais. Nos cactos, por exemplo, eles são folhas que se modificaram ao longo da evolução, fazendo com que a perda de água pela transpiração seja menor.
Ainda para evitar a perda de água, algumas plantas simplesmente perdem suas folhas na estação seca. Por isso, parece que toda a vegetação está morta, sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos e retorcidos. Na verdade, as plantas permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas raízes bem desenvolvidas para obter água armazenada no solo. Outras espécies desenvolvem raízes na superfície, o que lhes permite, no período das chuvas, absorver o máximo possível da água que cai sobre os terrenos. Existem espécies que apresentam outra solução para o problema: elas mesmas armazenam água. É o caso dos cactos.
Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga. Mas não são os únicos representantes. Mesmo com o curto período de chuvas, existe uma variedade de espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique.
De forma geral, o solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e a luminosidade, intensos durante todo ano na caatinga.
Fragmentos de rochas são frequentes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pedregoso. Este solo com muitas pedras dificilmente armazena a água que cai no período das chuvas.
A presença de minerais no solo da caatinga é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre com a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em que a chuva cai, algumas regiões secas rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas.
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes: planaltos e grandes depressões. É comum olhar para planaltos nordestinos e ver em seus topos grandes pedras, parecendo que irão rolar a qualquer momento! Mas fique tranquilo, pode passear pela caatinga sem medo, pois estas pedras são normais no relevo deste bioma.
As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno e que podem apresentar colinas. As maiores depressões da região são a Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte.
Situado nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, o planalto da Borborema é uma formação que se destaca, com altitudes variando em média entre 650 e 1000 metros. Em alguns pontos, esta marca é ultrapassada: o pico de Jabre, na Paraíba, chega a 1.197 metros e o pico do Papagaio, em Pernambuco, a 1.260 metros.
O planalto é uma grande barreira para as nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico em direção ao interior. Quando essas nuvens encontram este "paredão", elas se condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas do lado oriental do planalto, ou seja, o lado voltado para o oceano. As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema. Isto dificulta a ocorrência de chuvas do lado ocidental, que é marcado pela seca. Este lado seco é o que faz parte do bioma caatinga.
Os rios que fazem parte da caatinga brasileira são, em maioria, intermitentes ou temporários. Isto quer dizer que estes rios secam em períodos em que não chove. No caso deste bioma, onde há escassez de chuva durante maior parte do ano, os rios que nascem na região ficam secos por longos períodos.
Rios que nascem em outros lugares, como o São Francisco e o Parnaíba, são fundamentais para a vida na caatinga, pois atravessam os terrenos quentes e secos em seu caminho para o mar. Estes rios são tão importantes que deram nome a duas bacias hidrográficas que banham o território: a Bacia do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Parnaíba. A Bacia Costeira do Nordeste Oriental também está localizada nesta região.
Para enfrentar a falta de água nas estações secas, os moradores da caatinga constroem poços, cacimbas e açudes. Mesmo com estes mecanismos, na maior parte das vezes, só conseguem obter água salobra, imprópria para consumo.
O clima da caatinga é chamado de semiárido. Este clima irregular influencia o curso dos rios, que secam em determinadas épocas; diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os homens; aumenta a aridez do ambiente. O clima é então um fator determinante na caatinga: ele acaba definindo a paisagem e os hábitos dos moradores deste bioma.
Fontes de informação:
IBAMA

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Ambiente e Cidadania

O ser humano é a causa principal dos problemas ambientais e é também, quem pode resolvê-los. Segundo o filósofo inglês Francis Bacon: " Para dar ordens a natureza é preciso saber obedecê-la".
A boa qualidade de vida depende da nossa consciência ecológica, a mudança de hábitos é o caminho para impedir a degradação ambiental. É preciso que se aprenda a respeitar a Biosfera, deixando de considerar o meio ambiente como uma fonte inesgotável de bens. Pois, ou nos empenhamos em trabalhar na salvação do planeta ou ele encontrará as soluções do jeito dele.

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