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Boneca, a cachorrinha de Chico Xavier

Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre es perava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo.
Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas!
Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.
A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.
Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: “Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!”
Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu:
- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.
É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.
Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.


Texto de Adelino da Silveira baseado em fatos reais

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Salve o palneta!

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Embasamento legal - Lei e Artigo Infringido










De acordo com a Lei nº. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, os crimes ambientais estão tipificados do artigo 29 ao 69 e estruturados da seguinte forma: 
- crimes contra a fauna;
- crimes de pesca;
- crimes contra a flora;
- crimes de poluição;
crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio público;
- crime contra a administração ambiental.
 Diante de tantos problemas ambientais encontrados em nossa região, como: maus tratos a animais, lixo as margens do rio, destruição das matas ciliares e outros; precisa-se refletir sobre esses e contribuir para a preservação ambiental tendo como base o seguinte lema; "pense globalmente, aja localmente".
  Não é ético, se preocupar com o desmatamento da Amazônia, por exemplo, que não se pode fazer muito e fechar os olhos para a situação local, que pede socorro urgente.
O lixo e esgoto lançados no rio Jacuípe e em sua margem são problemas muito sérios e precisam ser no mínimo amenizados, pois, afeta a qualidade de vida de todo ecossistema. Para isso, é preciso conscientizar a população da real situação e o que poderá acontecer num futuro próximo, caso não seja tomada nenhuma providência; além de informá-los que tais práticas são criminosas podendo o infrator ser punido desde a multa até a prisão de acordo com o ato delituoso.
 Contudo, os homens possuem valores éticos diferentes para as mesmas coisas. A noção dos valores éticos dominantes de cada sociedade, é construída por ela própria. A esta ética ambiental atual espera-se um comportamento de respeito aos recursos em busca do tão sonhado desenvolvimento sustentável.
 Diante disso, vale a pena refletir esse trecho do discurso da canadense Severn Suzuki (12 anos) no Rio - 92 - rio de Janeiro:
"[...] Meu pai sempre diz: "Você é aquilo que faz, não aquilo que diz".Bem, o que vocês fazem me faz chorar a noite. Vocês adultos nos diz que nos amam. Mas eu desafio vocês. Por favor, façam suas ações refletirem as sua palavras." (SANTOS, 2003, p.8-10)

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Delitos praticados contra a fauna e a flora

Condutas delitivas praticadas contra o ambiente são atos predadores, crimes ambientais que causam danos específicos contra a fauna e a flora. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais sancionada em fevereiro de 1998, (BRASIL,1998), o infrator poderá receber pena com base na lesão ao ambiente, caso se concretize o delito.
  A Lei de Política Nacional de Meio Ambiente de 1981(BRASIL, 1981)e a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988) consagra o meio ambiente como um patrimônio da coletividade, sendo esse, bem de todos e mantê-lo ecologicamente equilibrado, através da proteção e defesa, constitui coisa essencial a boa qualidade de vida.
  Quando se fala em coletividade como gestora do meio ambiente, mostra que a vegetação, por exemplo, mesmo estando numa propriedade particular se acontecer qualquer crime ou infração ambiental na referida propriedade,  o proprietário poderá ser punido se de alguma maneira concorreu para o acontecimento do ato lesivo, como caça, desmatamento, incêndio ou outro, uma vez que a coletividade é tutora de recursos naturais.

  É necessário que a humanidade abandone as suas práticas destrutivas, assuma um comportamento gestor e aprenda a lidar com o patrimônio do qual ele faz parte.

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"Quantas vezes somos perdoados pelos animais?!...
Se as nossas vacas pudessem fazer um sindicato e levar a justiça um requerimento para que não sejam tão maltratadas, tão esgotadas...
Se, por exemplo, as árvores frutíferas não nos perdoassem a agressividade exagerada, não teríamos a nossa mesa tão rica para a refeição de cada dia...
A natureza é também a face do perdão de Deus para conosco!..."

(O Evangelho de Chico Xavier - Carlos A. Baccelli)

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O umbuzeiro

O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani "y-mb-u", que significava "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.




O umbuzeiro perde totalmente as folhas durante a época seca e reveste-se de folhas após as primeiras chuvas. A floração, pode iniciar-se após as primeiras chuvas independentemente da planta estar ou não enfolhada; a abertura das flores dá-se entre 0 hora e quatro horas (com pico as 2 horas). 60 dias após a abertura da flor o fruto estará maduro. A frutificação inicia-se em período chuvoso e permanece por 60 dias. A sobrevivência do umbuzeiro, através de tantos períodos secos, deve-se à existência dos xilopódios que armazenam reservas que nutrem a planta em períodos críticos de água.


O umbuzeiro cresce em estado nativo, nas caatingas elevadas de ar seco, de dias ensolarados, e noites frescas. Requer clima quente, temperatura entre 12ºC e 38ºC, umidade relativa do ar entre 30% e 90%, insolação com 2.000-3.000 horas/luz/ano e 400mm a 800mm de chuva (entre novembro e fevereiro), podendo viver em locais com chuvas de 1.600 mm/ano. Vegeta bem em solos não úmidos, profundos, bem drenados, que podem ser arenosos e silico-argilosos. Evitar plantio em solos que estejam sujeitos ao encharcamento.


Vários órgãos da planta são úteis ao homem e aos animais:


Raiz
Batata, túbera ou xilopódio é sumarenta, de sabor doce, agradável e comestível; sacia a fome do sertanejo na época seca. Também é conhecida pelos nomes de batata-do-umbu, cafofa e cunca; criminosamente é arrancada e transformada em doce - doce-de-cafofa. A água da batata é utilizada em medicina caseira como vermífugo e antidiarréica. Ainda, da raiz seca, extrai-se farinha comestível.


Folhas
Verdes e frescas, são consumidas por animais domésticos (bovinos, caprinos, ovinos) e por animais silvestres (veados, cagados, outros); ainda frescas ou refogadas compõem saladas utilizadas na alimentação do homem.


Fruto
O umbu ou imbu é sumarento, agridoce e quando maduro, sua polpa é quase líquida. É consumido ao natural fresco - chupado quando maduro ou comido quando "de vez" - ou ao natural sob forma de refrescos, sucos, sorvete, misturado a bebida (em batidas) ou misturado ao leite (em umbuzadas). Industrializado o fruto apresenta-se sob forma de sucos engarrafados, de doces, de geléias, de vinho, de vinagre, de acetona, de concentrado para sorvete, polpa para sucos, ameixa (fruto seco ao sol). O fruto fresco ainda é forragem para animais. A industrialização caseira do umbu sugere os seguintes produtos:
- Fruto maduro: polpa para suco integral, casca para obtenção de pasta, casca desidratadas ( ao sol ou forno) e moídas para preparo de refrescos, xarope;
- Fruto "de vez" (inchado) ou verde: umbuzadas, pasta concentrada, compota;
- Fruto verde (figa): umbuzeitona, doce de umbu;
- Casca do caule: remédio;
- Folhas: salada da folha verde e salada refogada da folha.






A propagação do umbuzeiro pode ser feita através da semente, de estacas de ramo ou de enxertia. Para a obtenção de pomares uniformes e com indivíduos com características de plantas com produção e qualidade do fruto sugere-se a obtenção via enxertia.


Produção de mudas via sementes: as sementes devem ser provenientes de frutos de plantas vigorosas, sadias e de boa produção; os caroços devem ser originários de frutos com casca lisa, forma arredondada e sadios. O caroço (semente) se possível despolpado, deve ter de 2,0 a 2,4cm de diâmetro; para quebrar a dormência da semente deve-se efetuar um corte em bisel na parte distal do caroço (oposta ao pedúnculo do fruto) para facilitar a emergência da plantinha. O recipiente a receber a semente pode ser saco de polietileno ou outro com dimensão de 40cm x 25cm, que possa receber 5kg de mistura de barro com esterco de curral curtido na proporção 3:1. Três a quatro caroços são colocados no recipiente a 3-4cm de profundidade; a germinação dá-se entre 12 e 90 dias (de ordinário em 40 dias), podendo-se obter até 70% de germinação. Efetuar desbaste com plantinhas com 5cm de altura. Muda apta ao campo com 25-30cm de altura.


Produção de mudas via estacas de ramos: estacas do interior da copa da planta, são colhidas entre os meses de maio e agosto; devem ter 3,5 de diâmetro e comprimento entre 25cm e 40cm. As estacas são postas a enraizar (brotar) em leitos de areia fina ou limo, enterradas em 2/3 do seu comprimento, em posição inclinada; a estaca também pode ser enterrada no local definitivo de plantio.


100 gramas de polpa do fruto contém:


44 calorias
0,6 g de proteína



20 mg de cálcio,
14 mg de fósforo


2 mg de ferro
30 mg de vitamina A




33 mg de vitamina C
0,04 mg de vitamina B1

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